“A educação tem raízes amargas, mas os seus frutos são doces” (Aristóteles, s/d)

domingo, 21 de dezembro de 2014


LPTIC – Atividade 3- Segurança na Internet- Telma Carromeu

A partir da década de 90 e até aos dias de hoje, tal como refere Rui Cardoso (2014), habituamo-nos a uma variedade de inovações na área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), (computadores portáteis, televisões digitais, internet universal, redes sociais, entre outras), que mudaram as sociedades e necessariamente as nossas vidas por completo.

É inegável que estas mudanças originadas pelas TIC, trouxeram consigo uma imensidão de benefícios, nomeadamente, o facto de abrir “janelas” de comunicação com o mundo, permitindo assim um interação entre todos (a nível global), trouxe também uma visibilidade da pessoa, enquanto ser individual, por exemplo através da criação de currículos originais, que despertam o interesse das entidades empregadoras.

No entanto, tudo o que apresenta benefícios também apresenta aspetos menos positivos, nem que ainda assim sejam mínimos. Portanto as TIC não ficam alheias a esta questão, estas também apresentam pontos menos positivos.

Podemos afirmar que as TIC têm o poder de nos vigiar e perseguir em qualquer momento. Já George Orwell no seu livro (1984), abordava e previa esta questão no seu livro, referindo uma sociedade onde todas as pessoas eram controladas e vigiadas.

Podemos ilustrar esta questão dando o exemplo das câmaras de vídeo, que nos vigiam em locais públicas, sem nos pedir autorização. Mas pergunto-me eu e todos nós, será que esta questão é puramente negativa? Refletindo bem, chegamos à conclusão que de facto não é só um meio de vigília, é também um meio que nos pode dar muita segurança.

            Mas focando agora a segurança e privacidade ou falta de ambas na internet, e tentando chegar a um ponto de consenso.

            É evidente que quando utilizamos a internet, todos os cuidados a ter são poucos, pois este é um mundo “aberto”, onde num simples clique acedemos àquilo que queremos e não queremos, onde encontramos “falsas” pessoas, burlas etc. Onde por descuido ou por falta de sensatez, colocamos dados pessoais de forma disparatada, e que podem trazer consequências gravíssimas para nós, nomeadamente o roubo de identidade. E perante esta questão a nossa privacidade ou segurança está a ser posta em causa? Temos de ter em conta que hoje em dia e segundo Belanciano (2014), não existe nenhuma entidade que garante total fidelidade na guarda de segredos. Face a isto devemos ter todo o cuidado com aquilo que publicamos, e assegurar pelo menos a nossa privacidade na parte que nos compete. 

No entanto temos a outra face da moeda, e à qual é difícil fugir, pois vivemos “num mundo digitalizado, onde armazenamos a nossa vida em computadores” (Belanciano, 2014). Diante esta questão, infelizmente pouco há a fazer, para além de protegermos os nossos computadores com um antivírus e adaptarmo-nos a este novo mundo.

Quero frisar ainda a importância de ensinar regras, vigiar e acompanhar os mais novos na utilização da internet, para que se tornem adultos mais ponderados face a esta mesma ferramenta.

Em suma, e a meu ver a questão cerne é a forma como utilizamos a internet, as medidas que enquanto utilizadores deste meio tomamos. Se utilizarmos a internet com ponderação e para fins úteis pouco há a temer. Pela experiência que tenho, ainda que seja pouca, este é um meio que nos trouxe mais vantagens do que propriamente desvantagens!

 

Referências Bibliográficas:



  • Belanciano, V. (2014). Não são apenas as celebridades que estão a nu na internet. Público .
  • Cardoso, R. (2014, Julho). Se o Google diz é porque é verdade? Courrier Internacional .

 


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